Ao longo da historia da humanidade as pessoas sempre expressaram aquilo que pensavam, sentiam ou queriam de alguma forma. Através de gestos, das suas vozes ou de suas ações.
Hoje, quando estudamos a historia dos egipcios, por exemplo, ela pode ser observada através dos monumentos que construíram e das esculturas que os ornamentavam, dos objetos que eles fabricaram, das mumias que preservaram os corpos de seus cidadãos e da escrita que ficou gravada nas pedras. Desta forma conhecemos um pouco daquilo em que acreditavam, da forma como viviam, das ideias que compartilhavam, do sentido que provavelmente davam às suas existencias.
O que expressaram os egípcios com estes hieróglifos abaixo?
Foto de Jon Bodsworth, buscada na Wikimedia Commons
E assim aconteceu com outros povos, de distantes lugares, de diversas épocas. Inclusive do Brasil.
Conhecemos as vozes de um povo também através daquilo que as pessoas produzem nas artes visuais, nas ciencias, nas técnicas que inventam, na literatura... Elas dizem da sua criatividade, dos seus interesses, das suas necessidades, dos seus valores.
Mas será que tudo aquilo que nos chegou dos povos que estudamos foi a voz da maioria?
E hoje, vivendo em um mundo tão midiatizado: a voz na televisão, no rádio, nos jornais, nas revistas e aquilo que se repete nas ruas é realmente a nossa VOZ?
Qual a voz que move você: aquela que sai do seu interior ou aquela que segue os outros?
Veja abaixo, o pai da Luciana Melo e do Jairzinho, em Disparada, uma "voz" contra a ditadura militar, no ano de 1966: "... e já que um dia montei, agora sou cavaleiro, laço firme, braço forte, de um reino que não tem rei!'"
O que realmente significavam estas palavras?
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